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História

Thomas Reynolds emigra para o Porto em 1824 e funda a Thomas Reynolds & Son, dedicada à exportação de Vinho do Porto, azeite, lã, mel e cortiça para Inglaterra. Por volta de 1832 muda-se para o Alentejo, atraído pelo negócio da cortiça.

A Herdade do Mouchão é uma das dezenas de herdades onde os Reynolds produzem cortiça e é provável que já existissem vinhas na herdade por essa altura.

Em 1850, Robert Hunter Reynolds (filho de Thomas) assume a gestão do negócio e em 1869 o seu sobrinho William Reynolds desempenha um papel crucial na luta contra a filoxera como Presidente da Comissão Nacional contra a Filoxera.

Construída em 1901, a adega mantém hoje todas as tradições e métodos de elaboração da época.

No início da década de 1890, John Reynolds (filho de Robert) constrói a habitação familiar e edifícios agrícolas no Mouchão. Ele e o seu irmão, Rafael, casam com Isabel e Cristina Andrade Bastos, também elas irmãs. Em 1901 constrói-se a “nova” Adega do Mouchão.

Os vinhos são vendidos a granel até 1949, quando Albert “Bouncer” Reynolds (filho de Rafael) engarrafa o primeiro vinho no Mouchão. A colheita de 1954 é a primeira a ser rotulada com a marca “Mouchão” e a chegar à capital.

Com a Revolução de 1974 a herdade é expropriada, regressando às mãos dos Reynolds em 1986, já num avançado estado de abandono.

Hoje, todos os produtos que Thomas Reynolds inicialmente comercializava em Inglaterra continuam a ser produzidos no Mouchão.